O novo sintético do Campo do 1.º Maio recebeu nesta manhã de domingo os atletas que jogaram o encontro decisivo da Taça da Madeira de iniciados. As instalações do Palheiro Ferreiro ficaram repletas de adeptos que apoiaram os jovens atletas de ambas as equipas.

O CD Nacional e o CF Andorinha foram as equipas finalistas. O CD Nacional, com presença recorrente nas finais das Taças da Madeira - teve como adversário a coletividade de Santo António - depois de ter batido o CF União por 2-0 nos quartos-de-final e o CS Marítimo por 4-1 nas meias-finais. O CF Andorinha qualificou-se para a sua primeira final de sempre nesta categoria, depois de ter batido o Juventude AC por 0-5 nos quartos-de-final, e o CSD Câmara de Lobos por 0-2 nas meias-finais.

Além de ser um encontro especial para o CF Andorinha, foi também para Luís Freitas e a sua equipa de arbitragem composta por Anzhony Rodrigues e Nuno Pereira. O árbitro assistente, natural da Calheta, fez o seu último jogo como árbitro de futebol. Antes do apito inicial, foi entregue ao árbitro uma lembrança pela dedicação prestada à arbitragem nacional e regional pelo Prof. Francisco Costa e Élio Fernandez, Presidente do Conselho de Arbitragem e Vogal, respetivamente. O momento especial foi sentido pela sua família, especialmente pelas suas filhas que entraram no terreno em conjunto com as três equipas. 



A antevisão do encontro confirmou-se. Jogo muito disputado, principalmente pela raça do CF Andorinha, a aproveitar bem o vento a seu favor, a fechar bem os espaços e as oportunidades criadas. O CD Nacional com um jogo bem construído tácticamente, também confirmou a qualidade esperada dos seus atletas.
A primeira oportunidade do jogo foi do CD Nacional. O CF Andorinha, teve no seu capitão a primeira oportunidade flagrante do jogo: na ressaca de um canto à esquerda do ataque do Andorinha, Tomás Spínola, rematou para a baliza mas um defesa do CD Nacional retirou a bola a poucos centímetros da linha de golo. O CF Andorinha, treinado por Pedro Henriques, manteve-se determinado contra as investidas do CD Nacional, sendo a sua composição sólida dentro das quatro linhas de jogo um trunfo que ajudou a anular com eficiência o ataque alvinegro. O CD Nacional teve diversas oportunidades para marcar, algumas criadas por Leonardo Nunes que se manteve sempre irrequieto no ataque. Ainda na primeira parte, o CD Nacional, chegou a sofrer golo, mas o mesmo foi invalidado após um fora-de-jogo "tirado" por Anzhony Rodrigues.
Na segunda parte, devido ao extremo calor sentido, o jogo esteve mais calmo, mas com diversas oportunidades. Leonardo Nunes, novamente, liderou uma jogada individual do ataque do CD Nacional, mas acabou nas mãos do guarda-redes do CF Andorinha após resposta rápida da sua defesa. Tiago Sousa esteve também perto de marcar, tendo a defesa do Andorinha tirado a bola perto da linha de baliza, mantendo assim o empate sem golos. Depois da última pausa para hidratação, perto da meia-hora da segunda parte, o CF Andorinha manteve o controlo do jogo até ao final do tempo regulamentar. Alex Freitas, teve um bom remate para golo, mas o guarda-redes do CD Nacional defendeu. Logo de seguida, na cobrança de um livre, David França, testou a atenção da defesa do CD Nacional, tendo ganho um canto. Na sequência, o capitão Tomás Spínola teve muito perto de desfazer o nulo num remate de cabeça, mas Catanho segurou o empate. Ao cair do pano, Valter Santos, ia dando o melhor seguimento a um livre, mas a bola passou a meros centímetros do poste esquerdo de Catanho. Grandes penalidades!
O sorteio das grandes penalidades ditaram o CD Nacional o primeiro conjunto a testar a sorte. Na cobrança das grandes penalidades, o CD Nacional foi mais eficaz e venceu por 5-3. Catanho defendeu o segundo penalti do CF Andorinha, que foi marcado por Tiago Jardim. Pelo CD Nacional, marcaram Hélder Baltasar, Rodrigo Oliveira, Francisco Gonçalves, Tiago Sousa e Guilherme Nunes. Pelo Andorinha, Lourenço Gomes, Alex Freitas e Afonso Freitas.

Depois dos penaltis, o fair play fez-se sentir e foi feita uma fotografia de grupo que marcará para sempre esta final da Taça da Madeira.



A formação de Nélson Silva levantou a Taça que tinha conquistado na época passada, mas o Andorinha voou bem alto e foi um digno adversário que elevou uma vez mais a Taça da Madeira como prova rainha das competições regionais.



O troféu de vencedor e os diplomas de participação foram entregues por Marco Pereira, Diretor Desportivo da AF Madeira. 

Veja todas as fotografias da manhã desportiva no Campo do 1.º Maio.

Fotografia: Roberto Silva